(me ensine a nadar) Eu fiz um samba No côncavo do teu quadril Batuque coordenado Com coração e seu bril. Trancei o cabelo das sereias Para que as ondas lavassem Nossa pele amarga e ardida do sol. Fiz de seus cachos escuros Minha rede e descanso. De pernas pro ar, Furei o coco com dois dedos E me refresquei na água doce Que escapava da tua nascente. Soprei na sua acústica Meus segredos e anseios, Que a lua carregou Quando embalei teu cansaço. Tipicamente tropicalista, Teu amor de maré alta.
Que o sal nos purifique e a maré nos ensine, tudo que vai também volta, mas transformado em poesia! Quando a pessoa chama a maré, não é afogamento que ela quer!
Nossa, lindo demaaais
Poesia que é corpo, mar e abrigo. Sensual, leve e cheia de cuidado. E esse final… perfeito, simples e profundo: não quero afogar.
Obrigado pelo comentário Denise, que possamos aprender a nadar.
👏👏👏
Na verdade tô precisando afogar numa maré...
Que o sal nos purifique e a maré nos ensine, tudo que vai também volta, mas transformado em poesia! Quando a pessoa chama a maré, não é afogamento que ela quer!
Bordas não mesmo! Rsrs
lindo lindo lindo
Obrigado por olhar com esse olho que também é arte.