Esse poema é um show de deboche e frustração bem canalizada. Pega o vampiro clássico — sedutor, intenso, cheio de promessas — e transforma num desastre cômico: banguela, molenga, mais baba do que mordida. A voz do poema vai do desejo à indignação com tanto humor que a gente ri alto enquanto se identifica.
É quase um desabafo erótico com final empoderado: se é pra ser vampiro, que seja com dente! Tem algo libertador nessa virada, nessa vontade de tomar o lugar e fazer melhor. No fim, sobra só a gargalhada e a certeza de que ninguém merece uma lambida de sopa no lugar de uma mordida decente. Genial. :)
Você entendeu direitinho a veia cômica (e tragicômica) do poema: aquele vampiro que prometia morder a alma… mas só sabe babar o cangote.
Tem mesmo essa curva: do desejo à decepção, da entrega à gargalhada. Porque às vezes, depois de tanto drama e libido frustrada, o que sobra é isso, rir, empoderar e prometer pra si mesma: da próxima vez, se vier sem dente, nem entra!
Obrigado por ter lido com essa lente afiada. Que a gente siga escrevendo (e vivendo) poemas com dentes.
Esse poema é um show de deboche e frustração bem canalizada. Pega o vampiro clássico — sedutor, intenso, cheio de promessas — e transforma num desastre cômico: banguela, molenga, mais baba do que mordida. A voz do poema vai do desejo à indignação com tanto humor que a gente ri alto enquanto se identifica.
É quase um desabafo erótico com final empoderado: se é pra ser vampiro, que seja com dente! Tem algo libertador nessa virada, nessa vontade de tomar o lugar e fazer melhor. No fim, sobra só a gargalhada e a certeza de que ninguém merece uma lambida de sopa no lugar de uma mordida decente. Genial. :)
Ahhh, que delícia ler teu comentário!
Você entendeu direitinho a veia cômica (e tragicômica) do poema: aquele vampiro que prometia morder a alma… mas só sabe babar o cangote.
Tem mesmo essa curva: do desejo à decepção, da entrega à gargalhada. Porque às vezes, depois de tanto drama e libido frustrada, o que sobra é isso, rir, empoderar e prometer pra si mesma: da próxima vez, se vier sem dente, nem entra!
Obrigado por ter lido com essa lente afiada. Que a gente siga escrevendo (e vivendo) poemas com dentes.