Esses primeiros 6 meses do ano foram muito difíceis pra mim e eu sinto que fiquei distante de muita gente esse tempo todo, simplesmente porque eram muitas demandas e eu não estava cuidando de mim e nem de nada
Eu me culpava por não dar a atenção que todos mereciam, por esquecer de fazer coisas da rotina ou pequenos favores que me pediam, comecei a responder mensagens só no dia seguinte (o que foi estranho porque eu sempre fui de responder rápido)... Eu esquecia de tudo, parecia que eu realmente não estava aqui
Ainda assim, quando eu passei a explicar e pedir perdão pras pessoas da minha vida, apesar de todas as discussõss, eles diziam "tudo bem, isso acontece" e seguimos
Ainda me sinto um pouco culpada por deixar tantos peixinhos morrerem e ainda por tanto tempo assim, mas agora que estou lendo seu texto e posso nomear e entender melhor esse sentimento, eu finalmente entendi que isso faz parte. Afinal, amar requer mesmo a nossa energia, nosso tempo...
Eu queria comentar, mas não encontro palavras que expressem o tanto de sentimentos e reflexões que esse texto despertou. E olha que é um texto longo! E eu nem senti passar o tempo lendo. Vou salvar pra reler em outros momentos. Quem sabe num desses momentos, eu encontre as palavras que se esconderam. Obrigada, Bordas.
que coisa mais bonita o que você escreveu. Às vezes o melhor comentário é justamente esse silêncio cheio de sensação, esse "não encontro palavras" que, na verdade, já diz tanto.
Fico muito feliz em saber que o texto te tocou de um jeito profundo, desses que a gente precisa reler em outros dias, com outras versões de nós.
Te agradeço, de coração, por deixar esse recado sensível aqui. Que bom que você passou por esse texto… e que ele também passou por você.
Que bom mesmo! Tua alma encontrou a minha através das tuas palavras e isso é daquelas coisas que parecem muito pequenas, mas que na verdade, são gigantes. Eu que agradeço esse texto maravilhoso e esse comentário tão especial. Tá, tá agora chega de "rasgação de seda" 😅 só mais uma pequenina: quase não te conheço, mas pelos teus textos já sou tua fã 🤗
As vezes quero ter uma reação melhor pra acompanhar o tanto que sua escrita me enche de porrada e ao mesmo tempo de carinho kkkk mas por agora minha reação vai ser um 🥹😓😟😭e gritos internos
Colibri, sua reação é a mais perfeita tradução do que eu espero que meus textos provoquem: esse choro risonho, essa porrada com afago, esse grito silencioso que ecoa lá dentro da gente.
Recebo esse 🥹😓😟😭 com um abraço longo, desses que a gente dá depois de entender que ser tocado também é um jeito de se curar.
Eita o que foi isso...uma consulta em uma sessão de psicanálise?...que texto profundo e envolvente...perfeito em perfeição, os olhos voltados para Clarisse de forma a dissecar a alma humana e expor como quem expõe um pedaço de carne no açougue para ser devorada em uma festa de fim de ano... Parabéns pelo texto, pela sensibilidade e pela sessão de psicanálise... adorei seu texto
Fico feliz que o texto tenha te tocado assim, com essa mistura de análise e afeto. Obrigado por ler com o coração aberto. Que sigamos abrindo brechas, nos textos e na vida, pra essa escuta que acolhe até o que a gente nem sabia que precisava dizer.
Tenho uma orquídea que está comigo há 1 ano. No início, quando comprei, ela estava toda florida e elegante —como as orquídeas sempre são quando compramos — mas depois eu já não sei mais o que aconteceu… não sei aonde desandou. A minha orquídea não floresce mais. O que era verde antes, hoje está marrom, craquelado e sem vida. Mas não acho que foi culpa do esquecimento, Bordas, e sim do excesso do meu cuidado. Fiquei tão desesperada em a manter viva, bonita e saudável, que acabei cuidado demais. Eu procurava pela melhor posição do sol, pela quantidade ideal de água, por adubos apropriados, sérum para as folhas (exatamente isso, rs)… e no fim, o que me restou aqui foi um vaso azul bem bonito e uns galhos amarronzados. Foi duro reconhecer esse fracasso, sabe? Assumir que o que sufocou minha orquídea foi o meu pavor de não conseguir cuidar, de não conseguir fazer dar certo. Por um tempo, mesmo tendo somente alguns galhos secos, continuei com o mesmo ritual: era como continuar a alimentar os peixes mesmos depois de estarem boiando no aquário.
Nathércia, seu comentário me tocou fundo. Que imagem forte essa da orquídea — não sufocada pelo descuido, mas pelo excesso de amor. Me lembrou o quanto, às vezes, a tentativa de acertar demais também pode ferir.
Obrigada por compartilhar com tanta beleza e coragem. Que a gente aprenda, aos poucos, a cuidar sem se perder. E que os galhos secos, mesmo em silêncio, sigam sendo parte da nossa história.
Esses primeiros 6 meses do ano foram muito difíceis pra mim e eu sinto que fiquei distante de muita gente esse tempo todo, simplesmente porque eram muitas demandas e eu não estava cuidando de mim e nem de nada
Eu me culpava por não dar a atenção que todos mereciam, por esquecer de fazer coisas da rotina ou pequenos favores que me pediam, comecei a responder mensagens só no dia seguinte (o que foi estranho porque eu sempre fui de responder rápido)... Eu esquecia de tudo, parecia que eu realmente não estava aqui
Ainda assim, quando eu passei a explicar e pedir perdão pras pessoas da minha vida, apesar de todas as discussõss, eles diziam "tudo bem, isso acontece" e seguimos
Ainda me sinto um pouco culpada por deixar tantos peixinhos morrerem e ainda por tanto tempo assim, mas agora que estou lendo seu texto e posso nomear e entender melhor esse sentimento, eu finalmente entendi que isso faz parte. Afinal, amar requer mesmo a nossa energia, nosso tempo...
Muito obrigada!!!
Eu queria comentar, mas não encontro palavras que expressem o tanto de sentimentos e reflexões que esse texto despertou. E olha que é um texto longo! E eu nem senti passar o tempo lendo. Vou salvar pra reler em outros momentos. Quem sabe num desses momentos, eu encontre as palavras que se esconderam. Obrigada, Bordas.
Débora,
que coisa mais bonita o que você escreveu. Às vezes o melhor comentário é justamente esse silêncio cheio de sensação, esse "não encontro palavras" que, na verdade, já diz tanto.
Fico muito feliz em saber que o texto te tocou de um jeito profundo, desses que a gente precisa reler em outros dias, com outras versões de nós.
Te agradeço, de coração, por deixar esse recado sensível aqui. Que bom que você passou por esse texto… e que ele também passou por você.
Com carinho,
Bordas
Que bom mesmo! Tua alma encontrou a minha através das tuas palavras e isso é daquelas coisas que parecem muito pequenas, mas que na verdade, são gigantes. Eu que agradeço esse texto maravilhoso e esse comentário tão especial. Tá, tá agora chega de "rasgação de seda" 😅 só mais uma pequenina: quase não te conheço, mas pelos teus textos já sou tua fã 🤗
As vezes quero ter uma reação melhor pra acompanhar o tanto que sua escrita me enche de porrada e ao mesmo tempo de carinho kkkk mas por agora minha reação vai ser um 🥹😓😟😭e gritos internos
Colibri, sua reação é a mais perfeita tradução do que eu espero que meus textos provoquem: esse choro risonho, essa porrada com afago, esse grito silencioso que ecoa lá dentro da gente.
Recebo esse 🥹😓😟😭 com um abraço longo, desses que a gente dá depois de entender que ser tocado também é um jeito de se curar.
Obrigado por sempre estar aqui, sentindo junto.
Eita o que foi isso...uma consulta em uma sessão de psicanálise?...que texto profundo e envolvente...perfeito em perfeição, os olhos voltados para Clarisse de forma a dissecar a alma humana e expor como quem expõe um pedaço de carne no açougue para ser devorada em uma festa de fim de ano... Parabéns pelo texto, pela sensibilidade e pela sessão de psicanálise... adorei seu texto
Fico feliz que o texto tenha te tocado assim, com essa mistura de análise e afeto. Obrigado por ler com o coração aberto. Que sigamos abrindo brechas, nos textos e na vida, pra essa escuta que acolhe até o que a gente nem sabia que precisava dizer.
Gratidão
🙏
Tenho uma orquídea que está comigo há 1 ano. No início, quando comprei, ela estava toda florida e elegante —como as orquídeas sempre são quando compramos — mas depois eu já não sei mais o que aconteceu… não sei aonde desandou. A minha orquídea não floresce mais. O que era verde antes, hoje está marrom, craquelado e sem vida. Mas não acho que foi culpa do esquecimento, Bordas, e sim do excesso do meu cuidado. Fiquei tão desesperada em a manter viva, bonita e saudável, que acabei cuidado demais. Eu procurava pela melhor posição do sol, pela quantidade ideal de água, por adubos apropriados, sérum para as folhas (exatamente isso, rs)… e no fim, o que me restou aqui foi um vaso azul bem bonito e uns galhos amarronzados. Foi duro reconhecer esse fracasso, sabe? Assumir que o que sufocou minha orquídea foi o meu pavor de não conseguir cuidar, de não conseguir fazer dar certo. Por um tempo, mesmo tendo somente alguns galhos secos, continuei com o mesmo ritual: era como continuar a alimentar os peixes mesmos depois de estarem boiando no aquário.
Nathércia, seu comentário me tocou fundo. Que imagem forte essa da orquídea — não sufocada pelo descuido, mas pelo excesso de amor. Me lembrou o quanto, às vezes, a tentativa de acertar demais também pode ferir.
Obrigada por compartilhar com tanta beleza e coragem. Que a gente aprenda, aos poucos, a cuidar sem se perder. E que os galhos secos, mesmo em silêncio, sigam sendo parte da nossa história.
Com carinho,
Bordas