As vezes quero ter uma reação melhor pra acompanhar o tanto que sua escrita me enche de porrada e ao mesmo tempo de carinho kkkk mas por agora minha reação vai ser um 🥹😓😟😭e gritos internos
Colibri, sua reação é a mais perfeita tradução do que eu espero que meus textos provoquem: esse choro risonho, essa porrada com afago, esse grito silencioso que ecoa lá dentro da gente.
Recebo esse 🥹😓😟😭 com um abraço longo, desses que a gente dá depois de entender que ser tocado também é um jeito de se curar.
Eita o que foi isso...uma consulta em uma sessão de psicanálise?...que texto profundo e envolvente...perfeito em perfeição, os olhos voltados para Clarisse de forma a dissecar a alma humana e expor como quem expõe um pedaço de carne no açougue para ser devorada em uma festa de fim de ano... Parabéns pelo texto, pela sensibilidade e pela sessão de psicanálise... adorei seu texto
Fico feliz que o texto tenha te tocado assim, com essa mistura de análise e afeto. Obrigado por ler com o coração aberto. Que sigamos abrindo brechas, nos textos e na vida, pra essa escuta que acolhe até o que a gente nem sabia que precisava dizer.
Tenho uma orquídea que está comigo há 1 ano. No início, quando comprei, ela estava toda florida e elegante —como as orquídeas sempre são quando compramos — mas depois eu já não sei mais o que aconteceu… não sei aonde desandou. A minha orquídea não floresce mais. O que era verde antes, hoje está marrom, craquelado e sem vida. Mas não acho que foi culpa do esquecimento, Bordas, e sim do excesso do meu cuidado. Fiquei tão desesperada em a manter viva, bonita e saudável, que acabei cuidado demais. Eu procurava pela melhor posição do sol, pela quantidade ideal de água, por adubos apropriados, sérum para as folhas (exatamente isso, rs)… e no fim, o que me restou aqui foi um vaso azul bem bonito e uns galhos amarronzados. Foi duro reconhecer esse fracasso, sabe? Assumir que o que sufocou minha orquídea foi o meu pavor de não conseguir cuidar, de não conseguir fazer dar certo. Por um tempo, mesmo tendo somente alguns galhos secos, continuei com o mesmo ritual: era como continuar a alimentar os peixes mesmos depois de estarem boiando no aquário.
Nathércia, seu comentário me tocou fundo. Que imagem forte essa da orquídea — não sufocada pelo descuido, mas pelo excesso de amor. Me lembrou o quanto, às vezes, a tentativa de acertar demais também pode ferir.
Obrigada por compartilhar com tanta beleza e coragem. Que a gente aprenda, aos poucos, a cuidar sem se perder. E que os galhos secos, mesmo em silêncio, sigam sendo parte da nossa história.
As vezes quero ter uma reação melhor pra acompanhar o tanto que sua escrita me enche de porrada e ao mesmo tempo de carinho kkkk mas por agora minha reação vai ser um 🥹😓😟😭e gritos internos
Colibri, sua reação é a mais perfeita tradução do que eu espero que meus textos provoquem: esse choro risonho, essa porrada com afago, esse grito silencioso que ecoa lá dentro da gente.
Recebo esse 🥹😓😟😭 com um abraço longo, desses que a gente dá depois de entender que ser tocado também é um jeito de se curar.
Obrigado por sempre estar aqui, sentindo junto.
Eita o que foi isso...uma consulta em uma sessão de psicanálise?...que texto profundo e envolvente...perfeito em perfeição, os olhos voltados para Clarisse de forma a dissecar a alma humana e expor como quem expõe um pedaço de carne no açougue para ser devorada em uma festa de fim de ano... Parabéns pelo texto, pela sensibilidade e pela sessão de psicanálise... adorei seu texto
Fico feliz que o texto tenha te tocado assim, com essa mistura de análise e afeto. Obrigado por ler com o coração aberto. Que sigamos abrindo brechas, nos textos e na vida, pra essa escuta que acolhe até o que a gente nem sabia que precisava dizer.
Gratidão
🙏
Tenho uma orquídea que está comigo há 1 ano. No início, quando comprei, ela estava toda florida e elegante —como as orquídeas sempre são quando compramos — mas depois eu já não sei mais o que aconteceu… não sei aonde desandou. A minha orquídea não floresce mais. O que era verde antes, hoje está marrom, craquelado e sem vida. Mas não acho que foi culpa do esquecimento, Bordas, e sim do excesso do meu cuidado. Fiquei tão desesperada em a manter viva, bonita e saudável, que acabei cuidado demais. Eu procurava pela melhor posição do sol, pela quantidade ideal de água, por adubos apropriados, sérum para as folhas (exatamente isso, rs)… e no fim, o que me restou aqui foi um vaso azul bem bonito e uns galhos amarronzados. Foi duro reconhecer esse fracasso, sabe? Assumir que o que sufocou minha orquídea foi o meu pavor de não conseguir cuidar, de não conseguir fazer dar certo. Por um tempo, mesmo tendo somente alguns galhos secos, continuei com o mesmo ritual: era como continuar a alimentar os peixes mesmos depois de estarem boiando no aquário.
Nathércia, seu comentário me tocou fundo. Que imagem forte essa da orquídea — não sufocada pelo descuido, mas pelo excesso de amor. Me lembrou o quanto, às vezes, a tentativa de acertar demais também pode ferir.
Obrigada por compartilhar com tanta beleza e coragem. Que a gente aprenda, aos poucos, a cuidar sem se perder. E que os galhos secos, mesmo em silêncio, sigam sendo parte da nossa história.
Com carinho,
Bordas