Aonde eu vou, sempre fica um negócio, os espichos do cochicho, remelexo e não-quisto. Aonde eu vou, sempre fica uma coisa: destroços, pedaços, fóssil. Das dezenas de orelhas e infinitas bocas, há língua para tanto e tudo, mas não há língua para o beijo. Pra onde quer que a vista bata, é aquela coisa: zoiudo, olhudo, vê tudo. A gente, gentarada social, veste bata, tudo "udo," mas acaba a vogal. Nada nunca é e nunca foi, é que se viu e ouviu demais. Até explicar que Pedro não é João, que agora é outra coisa.
Gosteei
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