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Avatar de Juliana Cândida  de Oliveira

Eu amei esse texto, me vi em cada trecho. Obrigado por compartilhar conosco o seu infinito particular.

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Avatar de colibri

Que escrita calorosa, nunca havia pensado na poesia que o simples estender de roupas carrega. Talvez seja isso, a poesia na simplicidade da vida. “A pressa de curar machuca mais do que a própria ferida” isso me atravessou no melhor momento, onde me encontro desesperado pelo processo de cura e renovação. Me vejo ansioso com a ideia de como serei quando tudo for novo, minha face, meu corpo, e quem sabe consiga expor minha alma sem medo do que ainda pinga e talvez, sempre pingará. Me identifico naquele trecho que me lembra um a escrita de Conceição Evaristo onde você diz guardar as roupas molhadas, mesmo sabendo que irão mofar. Pela pressa, o anseio para que processos lentos ocorram com rapidez. Num mundo de lava e seca, apreciar o tempo é um ato poético.

Tudo o que retorna vem diferente, e se não retorna abre espaço para o novo. Vou me lembrar disso.

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